quarta-feira, 22 de julho de 2009

Estou lendo mais um livro sem noção que apenas no prefácio me mostrou que nasci para ser louco. E que por incrível que pareça isso não é nada ruim. Quem conseguir colocar a mão em um Cosmic-Trigger de Robert Anton Wilson, leia-o, o autor além de viver 5 anos a base de peyote foi editor da Playboy, um homem a ser respeitado.

Henriquealoha no twitter


segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Cada um no seu quadrado metafísico

-Eu não acredito muito nisso. –Só porque você não é pai ainda!

Uma explicação em 1 milhão, uma a menos, Deus existir ou ser algo que colocaram em (n)(v)ossas cabeças, não faz diferença ainda, e arrisco dizer faz menos ainda, defender alguém que é onipotente, onipresente e onisciente, me parece no mínimo estúpido, se as pessoas ficassem quietas quando eu deixasse escapar alguma palavra de dúvida, ai sim isso teria algum efeito. Ia passar algo na minha cabeça como, o que elas sabem que eu não sei?

Mas elas deixam tão claro, não sabem de nada, pelo menos nada além do que eu sei e sinceramente nem aquém, esse discursinho de que falta alguma experiência na minha existência para que eu finalmente enxergue a luz no fim do túnel, é muito coisa de navio afundando e os marinheiros da fé, agarrando os que fogem pelo pé.

Crer em algo que não se vê, que não se prova, que serve apenas como explicação mais fácil em vez de mais precisa, sempre me pareceu meio idiota, ai quando cai a ficha chamam isso de modo mais nobre de encarar a vida. Holy shit!

Se vocês tivesse tanta certeza quanto dizem que tem...

Pelo menos agora as coisas tem mais significado, o significado de um ciclo, algo animal, da vida redonda, pacata, imóvel e sobre nosso total controle. E não precisei de herdeiros para descobrir isso. Só os tive. Mas já sabia mesmo.

E me permitam que eu me mantenha com as minhas crenças, eu não os reprimo por ter as suas, pelo menos não com mentiras.

Construção etérea

Construção: significado, interpretação do palpável, independente do intangível aos sentidos, desnecessário ao objeto construído como definição, utilizado apenas como ferramenta, utilizado pelo objeto observador como definição e ferramenta, não transcende para o etéreo mantendo a sua própria forma, transcende em imagem, quando rompe a barreira de ser captado. Uma vez transformado em imagem, raramente volta a ser construção pura. Obriga a tomar decisões, que não podem ser avaliadas em conceitos como melhor e pior, pois a escala é imagem da construção, e não o contrário.

Escalas: Imagens falseadas como verdade, pela autoridade, utilizadas na avaliação das construções para que estes se tornem imagens.

Imagens: Representações mentais das construções, deformadas, pelo rebate das escalas de cada indivíduo avaliador, ou seja, criador de imagens. As imagens podem ser repassadas, porém essa representação, transformada em linguagem como num texto escrito, dissertado, interpretado, pintado, esculpido, musicado, entre outros, torna-se por sua vez uma construção, sendo caso utopicamente representada, perfeita pelo interpretador da imagem, sendo assim para ele construção.

Meus Textos são meus, já que somente para mim correm efêmero risco de se tornar real construção.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Let’s talk about madness

RESUMO: A única forma de loucura do mundo é o resumo!

Soar insano é tão fácil.


A única forma de loucura do mundo é o resumo, ninguém enlouquece, só é resumido, só se é louco, insano, psicótico, graças ao resumo. Tudo faz completo sentido, até quando não faz nenhum. Tudo pode ser entendido com vontade, mas não temos nenhuma. Poderíamos ter, mas não nos esforçamos, poderíamos nos esforçar, mas não nos importamos.

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Já que não nos importamos, por mais de cinco minutos ao menos, resumimos, e tudo fica tão sem sentido chegando ao vazio, ao vácuo completo da compreensão, a extinção completa da simpatia, não percebemos o resumo cruel, que inocentemente (será?) criamos.
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O desejar o bem sem esforço, se torna mais danoso que o desejar o neutro, se esforçando muito.