domingo, 18 de novembro de 2007

Quanto?

Amigo, tenho uma triste noticia para lhe dar, você sofre da doenca que temos menos ideia de como curar entre todas elas, cancer, ebola, AIDS, só existem pois ela existe, em compensação comemore, essa doença que te permite sorrir. Ela te alucina, te mostra uma percepção de mundo e te faz achar que é a unica que existe, cuidado para não enlouquecer com sua doença, todos na sua quarentena sofrem do mesmo mal, alguns não lembram disso, não sabem que como você estão alucinando, que como você tem uma percepção graças a alucinação, que é tão veridica como a de todos os outros.
Quando os sintomas de melancolia que acompanham sua doença aparecerem, ria, mas ria no seu completo desespero, esqueça que está doente, e viva os seus segundos poentes, da sua doença latente, saiba que você está em um estágio terminal o tempo inteiro, a morte te espera sempre na próxima esquina, viva no limite.
Você deve estar agora querendo me perguntar quanto tempo você ainda tem, isso não interessa meu amigo, todos vamos morrer, só saiba curtir a sua doença até a sua hora chegar.
Eu sei companheiro após todas essas linhas queres saber o nome de sua doença, pois te darei o nome do seu mal: A doença terminal, que irá te enterrar e da qual eu também sofro e sei sofrer, chama-se VIDA.

terça-feira, 30 de outubro de 2007

Quando os sinos dobrarem

Depois desse imenso hiato entre os posts, resolve fazer um exercicio interessante para animar o blog, vou escrever um texto somente com citações, começando do título, não vou dizer de onde tirei, como mudei ou qualquer outra informação. Os mais curiosos procurem, os mais sensatos aceitem apenas que foi dito e não importa por quem. E por favor não me acusem de plagio, sabemos que o segredo da criatividade é não contar de onde copiamos.

Se alguém descobrir e quiser deixar as fontes nos comentários eu não me importo.

Quando os sinos dobrarem

Vou ser eu que vou morrer, quando chegar a minha hora, portanto deixem-me viver do modo que eu quiser! Já aprendi que não existe milhão sem crime! E que é melhor um pedregulho doado por amor, que um diamante por dever. Perante tudo que eu sei tenho apenas um conselho, ou melhor uma ordem:

Colham os dias meus garotos, façam suas vidas extraordinárias. E por favor respeitem isso nem que seja para só deixar de tomar LSD quando em uma viagem para a Disney confundir o Mickey com um senhor baixinho e muito mal humorado.

Saibam que segundo um gênio uma pessoa inteligente resolve um problema, uma pessoa sábia o contorna. Mais não contorne a todos eles descubra que lutar sempre leva a problemas. Mas quem realmente se conhece se nunca esteve em uma luta? E se você conhecer a si mesmo e ao seu oponente, você não será derrotado em mil batalhas, mas caso você não conheça a si mesmo nem ao seu oponente, você não ganhará uma única batalha. Não permita que seu oponente conheça seu espírito, pois se ele(seu espírito) for muito elevado, essa é sua fraqueza e se ele for baixo, essa é sua fraqueza.

Olhe o mundo de um jeito largo, existem dois jeitos de olhares: a percepção e a visão, a percepção é forte e a visão é fraca. Limpe as portas da sua percepção para que o mundo lhe pareça como realmente é: infinito.

Viva com a natureza, não só com as árvores e plantas mais com a maior obra prima já produzida no seu ponto de vista: você mesmo, e perceba que sua natureza é cheia de infinitas possibilidades que nunca ocorreram como experiência, arrume essas experiências, não se de ao luxo de morrer sem elas, a vida é como andar de bicicleta, para continuar balanceado, você precisa continuar se movendo. Não pare. Não agora pelo menos. Só quando os sinos dobrarem por ti. Pois é por ti e apenas por ti que eles dobram.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Elogio a loucura

Nobres leitores, venho por meio desta, apresentar a minha opinião sobre a capacidade humana de desistir da sanidade e se entregar ao delicioso caminho de seguir suas próprias vontades, conheço poucas pessoas, que conseguiram se fazer completas em tal matéria, que considero de primordial importância para a vida humana e dedico esse texto a que me provou ter a maior capacidade de abdicação do senso normal. Este texto é para a Simone, que se prova cada vez mais perfeita no aspecto que considero o mais importante da vida.

Ela consegue abdicar da normalidade, mesmice e mediocridade, e tornar suas vontades possíveis, mesmo para mim, que sempre segui meus próprios instintos, ela se mostra um ótimo exemplo e é, pelo menos eu acredito, a única pessoa no planeta que tem algo a me ensinar sobre insanidade.

E peço para aqueles que a conhecem, e para aquele que virão a conhecer, utilizem-na de exemplo também, nessa matéria é ela quem ensina a vida, e escolhe seus próprios caminhos, com genialidade e maestria de poucos.

Este texto é para você Si. Que por suas capacidade está a mais de 500 km de casa, só para ver ele sendo produzido.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Carpe Diem...

Carpe diem, quam minimum credula postero.*

O ditado latino ao ser humano questiona,

O que colheste no dia de hoje companhero?

O que fazes que a sua raça se impressiona?


Qual a conta de mulheres que você diz que ama?

Quantas vezes ficou ouvindo a sua respiração,

Contando um segundo a menos em sua trama?

Sentes olhando um velho, profunda frustração?


Usa seu tempo apenas com aquele que mais ama!

Vês o deitar a cama. Contigo mesmo traição!

Invista em você, para com você mesmo ter fama!


Responda ao ditado com a profunda admiração

Que sentes de ti: -Colho da vida em toda a gama,

Os segundos aos quais minha felicidade clama.



*Colha o dia, confie o minimo no futuro.(Original em latim emprestado da Odes de Horácio, prometo que se ele reclamar pessoalmente eu tiro.)

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Primeiro Soneto

Amor é alucinação de mescalina.

É grande dor que se faz divina.

É a perdida busca pelo infinito.

É o prazer que precede o grito.


É a tentativa de preencher,

A vida dura que se tem vazia,

É a vontade de se prender,

a aquela que só o sonho cria.


É pranto calado: -Quero Você!

É estando perante todas as almas,

Escolher uma e colocar-se a mercê.


É esquecer quase todos os traumas.

É ter as palavras e não ter nada a dizê.

É receber sobre uma salva de palmas,

Da pessoa amada, o doloroso Touchè.

domingo, 30 de setembro de 2007

Chegando ao Bar

Vou publicar um conto, que faz parte de uma coleção que ando escrevendo, não vou publicar todos aqui no blog, entao quem gostar que espere eu dar um jeito de publicar isso.

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João. Ninguém, estava na rua aquela hora, era uma cidade pequena, sempre havia pouco movimento, principalmente depois do almoço, ele caminhava vindo de sua rotina, o corpo implorava pelo remédio diário, a vida era sempre muito igual. Ele tinha pouca instrução mas não era idiota, sabia que todos aqueles ensinamentos entregues por um professor arrogante em troca de algumas moedas, não era primordial, não era nem um pouco divertido, ele não precisava daquela futilidade para continuar a caminhar, ele havia resolvido a muito tempo parar de fazer aquilo que não o divertia.

Virou a esquina entrou na rua que lhe interessava, saia de sua rotina real, para entrar na sua realidade, ou seria o contrário? Não importava, estava as portas do bar, caminhou pela porta adentro, o garçom veio abraça-lo, ele devolveu o ato de amizade, aquilo não era sincero, era apenas uma formalidade, para que suas doses viessem rápido, e para que ele conseguisse chegar até o ponto de ônibus, havia desistido das pessoas a muito tempo.

Sentou na mesma mesa de sempre, aquela que sentava com os amigos do futebol na quarta-feira, futebol que inclusive era apenas mais um motivo para algumas doses, ele amava quando chovia, o garçom trouxe rapidamente a sua dose, deixou o liquido escorrer pelo canto do copo para o Santo, não que fosse religioso, já havia desistido daquilo também, mas existem certos hábitos que como hábitos que são não exigem explicação nenhuma, tomou de uma só vez o conteúdo do copo, o dia havia sido duro, não sabia por que mas havia. O garçom correu para pegar o próximo, pelo menos o abraço tinha valido a pena.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Sobre a (minha) morte

Texto achado de muitos dias atrás mas ainda bem real.



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Muitos dias, muitas reflexões, poucas linhas, faculdade sugando as forças mentais, mas lá vem!

Escrevo sobre minha própria morte, porque pensei nisso agora? Porque a uma semana atrás ela bateu de leve em minha porta, por ignora-la acho que ela foi embora e só esta faltando a coragem de por o nariz para fora para confirmar a minha suspeita. E também porque tenho lido muito sobre o assunto, e refletido muito também, até a alguns minutos quando pensei se gostaria de morrer numa cama de rosas ou numa poça de sangue e bile, extraída após anos de mal tratos do meu fígado.

Sim, se você me conhece sabe que prefiro a bile, mas não tome esse como mais um texto hipócrita, porque eu iria preferir morrer dormindo na cama cheirosa? acredito que a morte além de ponto final é a epigrafe da vida, ela precisa ser um breve resumo da obra, e acredito que a poça hepática me resumiria melhor, mas além de ter essa resposta que tenho que confessar foi bem fácil, consegui outra, mais sobre a vida do que sobre a morte. Partindo do pressuposto que é nescessário viver como os grandes (e morrer como eles) para alcançar os mesmos resultados, tomando de partida que apenas vidas iguais criam obras iguais, por que caralho viver como Nietzsche ou Schoppenhauer? Gostaria de ter aquilo que eles tem, os invejo muito, mas não a ponto de morar numa casinha na montanha chamando meu cachorro de sir.

Acredito que ambos na minha idade pensariam igualmente, mas eu pelo menos consigo observar a vida frustrada deles e te-la como exemplo, não vou me enfurnar na minha casa, muito menos ter escrúpulos, usarei minhas idéias “to get a lay” se for necessário, me tenham como uma puta paga se quiserem, mas pelo menos, conseguir o que eu quero nunca foi problema. Incrivelmente chego a idéia que os dois filósofos malditos se fuderam por terem escrúpulos. Poor Bastards!

Cansei

Novamente chego a mesma estaca, o lugar onde a balada não serve mais, a solidão completa por apenas 5 minutos não completa mais alguns dias, ela voltou a completar apenas 5 minutos, a busca pelo rosto perfeito dentro de uma balada para ser colocado na minha estante de troféus que se encontra dentro da minha cabeça, não completa mais nada, cansei da futilidade, enjoei da promiscuidade, estou saturado das relações humanas superficiais.

Volto agora a procurar alguém, alguém que seja utópico, que novamente me fruste em 90% do que eu imaginei mas que me entregue milhões de coisas novas que eu nem imaginei e me ensine como estas são as coisas realmente importantes.

Estou dormindo muito bem ultimamente, preciso de alguém que me tire o sono, mas em compensação como muito mal, preciso de alguém que valha um jantar feito com sabor de carinho, preciso de alguém que valha os sacrifícios, alguém que me exija o corpo e a alma para que eu possa ceder, precise de alguém que me entregue o corpo e a alma, para que eu possa crescer, a vida a um, não é vida, a vida a um é filosofia, e por enquanto para mim, já tenho filosofia que baste.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Como ser Aloha

Dura missão, incumbida a mim, por mim mesmo, através deste me esforçarei para me definir, me obrigarei a contar meus segredos, sofrerei até estar virado do avesso, gorfando toda a gênese que me molda. Sem mais delongas, como ser Aloha?

De acordo ao meu blog, Aloha não é mais substantivo, agora Aloha é verbo e sendo verbo é ação, mas Aloha não se conjuga, sem conjugar o ser, Aloha apenas se é, ou não é, ou não é?

No Hawaii, Aloha é Ciao, mas Aloha também é oi, Aloha é inconstância, Aloha é algo que não aceita a mesmice, que não gosta da estagnação e que não suporta a mediocridade, para ser Aloha, a receita é simples, surpreenda a todos, incluindo a si mesmo, acorde todos os dias com resoluções novas, saiba que tudo acontece por acaso, mas o acaso, pode ser estudado e definido de uma forma a ser compreendido e simplesmente deixar de ser acaso.

Para ser Aloha, odeie a falta de controle e tente por todos os meios possíveis exercer o controle, pense em toda a ética envolvida nisso, saiba que o que você esta fazendo é errado e então, toque um foda-se e exerça o controle. Porém odeie aqueles que tentam exercer o controle sobre você.

Acorde a cada dia se achando especial e vá dormir tendo certeza. Saiba que mesmo todas as pessoas tendo influencia sobre o mundo, a sua é maior. Seja megalomaníaco, egocêntrico e sem o menor sinal de modéstia, só assim você se respeitará o mínimo, mas saiba que você não é dono do mundo, pelo menos não ainda. Mas isso é uma questão de tempo.

Saiba que você é genial no sentido Schoppenhauer de ser genial, que bebe no sentido Bukowski de beber e que te acham louco, no jeito medíocre de se achar os outros loucos, saiba que em sua vida, você é todas as perguntas, mas muito mais do que isso, você é todas as respostas.

Ame a cada dia mais, amando a si mesmo, seja a cada dia mais, sendo você mesmo de um jeito diferente. Saiba que a essência não muda.

Acho que já falei de mais, quem quiser saber mais do meu âmago, primeiro terá de provar o acre gosto da minha alma, convido por meio desta, todos a tentarem saber mais sobre mim.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

O prazer no caos

Ah, como a vida se completa a cada dia com os pequenos prazeres, o churrasco com os amigos, a cerveja estupidamente gelada, a cabeça girando e encarando novamente os prazeres do álcool, os vícios, as virtudes e no fim, os prazeres apenas os prazeres.

E o fim, de minha repetida rotina, é encarar o circo da vida, com toda sua magnitude. Encarar com toda a arrogância que me cabe os anões e os milhares de palhaços que cruzam meu caminho.

Entrar em meu grupo de terapia diária, onde esqueço que a vida existe e só finjo ser por alguns minutos o que eu gostaria, de realmente ser, lá, tenho resposta para todas as perguntas, me sinto o Alpha e o Omega, na oligofrenia latente de meus interlocutores, encaro o palhaço com palhaçadas, e bato duro onde acho que devo.

Nesse grupo, uso meu humor amoral, com a maior intensidade possível e felizmente diariamente, essa é mais uma das coisas que me faz sentir vivo.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Ciao

Da mesma janela onde o sol poético se pôs, vejo a noite, o meu sol já vai longe, já se escondeu atrás da montanha cheia de auto aceitação, e enquanto isso a cidade se encaminha para suas mesmas camas iguais, a massa mórbida e cheia de vida, vai se deitar, dando adeus mais uma vez a sua desesperada consciência, milhares encostam a cabeça no travesseiro, tentando descansar suas retinas cansadas de enfadonhas rotinas, e desistem mais uma vez de mudar o seu próprio mundo.

Mas hoje minha cidade, faço-te um pedido, que seus sonhos não sejam negros como o mar que me cumprimenta em minha janela, e sim populado pelos anjos que te habitam.

Paradise city, descanse em paz, e que ao nascer do sol, as massas ainda abdiquem de sua vontade para que a minha se cumpra.

Boa noite, ciao.

Be pretty

I hope sweet child of mine, that the day you read this text, you was five, so you got a whole lifetime to think about the things that I put in this narrow-minded lines. And please, think about it, I will try to tell you how to be pretty, in the only way that you need to be pretty.

When somebody look into your eyes, what do you think that this person see? Yeah, the person see that, the thing that you are sure. Ugly is the person that don’t fell other way, pretty is the person that is pretty sure about his beautifulness.

So, little darling, be pretty in an only way, being pretty sure. That’s all that matter.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Ao Baco

-Desculpe padre da igreja dos Deus Baco, pois pequei.
- Esta perdoado meu filho, mas como penitência tome 10 litros de vinho esse mês.


-Desculpe padre da igreja budista do Deus Baco, pois pequei.
-Esta perdoado meu filho, mas saiba que viver é sofrer, portanto tome 10 litros de vinho esse mes sofrendo.


-Desculpe padre da igreja Evangelica do Deus Baco, pois pequei.
- Está perdoado meu filho, mas me de dinhero para comprar 10 litros de vinho esse mes.


Brigado Julia pela inspiração.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Verso Irreverso!

Eu poetizo como quem poeta a propria palavra em seu pudor poente!¹

Poente pudor seu!
em palavra propria:
a poeta quem como,
Poetizo eu!²

¹ Felipe Castilho.
² Henrique "Aloha" Rodrigues.

domingo, 9 de setembro de 2007

Verbo

Segundo alguns no início havia o verbo, mas não havia o eu, mas do verbo foi criada a vida, e da vida foi criado o eu, o eu cheio de vida, o divertido e complexo eu, mas ai o eu observou a vida e quis, que tudo aquilo fosse feito para ele, queria por que queria, que a vida lhe pertencesse, assim o eu descobriu o verbo, sofreu pelo verbo, moeu o verbo, mudou o verbo, trabalhou o verbo, e deu a esse vida, mudou assim sua e todas as outras vidas. O verbo era do eu.

Por isso digo, no início eu era vida, hoje eu sou o verbo.

sábado, 8 de setembro de 2007

Ordenhador de pedras

Quando tudo está fácil, as coisas perdem a graça, a vida só é bonita, quando você dribla as probabilidades, quando não estuda para a sua prova mais difícil e percebe a nota muito maior que a da média, a graça da vida é fazer o impossível, com a maior intensidade possível, sempre que for possível, quebre a banca, espere todas as apostas irem contra você, e jogue sua melhor carta.

Não se acomode, é na adversidade que você terá que mostrar quem realmente você é, ensine a vida aprendendo com ela, não acredite nas estatísticas, você é especial de mais para elas, seja otimista sempre, não idiota, apenas otimista, caso sua consciência seja mais forte que a dos outros envolvidos, você só fará ganhar, só terá a vitória pela frente.

And my sweet readers, just keep going. And thank you Cast.

O momento

As vezes, a vida muda no momento, aquele momento em que entramos em completo desespero, não vemos mais saída para o problema, nos encontramos no fundo do copo de whisky, no fundo do vigésimo copo de whisky, a risada sem graça, a falta de vontade de realizar qualquer movimento e só então percebemos a saída.

A atitude não é mais escolha nossa, ela vai acontecer, ela borbulha no fundo do nosso peito, realizamos a loucura, vamos a porta da insanidade para nos tornarmos de novo sãos, e enfim o objetivo está completo. Percebemos com certeza, que o sol irá se pôr e nascer mais uma vez, a vida vai continuar, mas após a explosão durante o desespero, ficou deverás mais fácil, aceitar o ciclo interminável.

A Namorada

A vida mudou em um momento,

A poesia não fazia mais sentido,

A mentira das linhas me incomodava,

Não via ao meu lado a mulher a qual amava.


Precisava de uma atitude,

Conquistar de novo a plenitude,

A atitude foi tomada,

Tive de novo minha amada.


Percebi que às vezes posso me enganar,

Mas que o destino toma seu lugar,

Influi de novo o modo de pensar,

Mas agora posso de novo gargalhar.


A perfeita inspiração foi me dada,

No sorriso feliz de minha amada,

Sai de novo da cilada,

Encontrei mais uma vez,

A minha princesa encantada.

sexta-feira, 7 de setembro de 2007

Lobisomem moderno

vou fazer post duplos, já q resolvi escrever poesias também.

esse texto não está corrigido porque estou de ressaca de mais para faze-lo

Lobisomem Moderno:

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Essa história aconteceu comigo, mas me foi contada por um amigo de um amigo meu. Estava eu acordando em uma bela quinta feira, quando me dei de cara com um calendário de Santo Expedito, tenho um desses, não que eu seja religioso, mas ele me é bem útil por motivos que ainda hão de ser revelados. E que para mais serve a religião se esta não lhe for útil? Mas voltando ao calendário, percebi que era noite de lua cheia, o que significa desde que me fiz pessoa, que era noite de me transformar. Não uma transformação que me trouxesse pelos, mas sim a selvageria.

Fiquei apreensivo, sentia-me como se algo muito grande estivesse para ocorrer, como se estivesse com uma grande prisão de ventre. Arrumei minhas coisas, sem nunca esquecer o que estaria por vir, e dirigi-me até o local onde os seres que também se transformam como eu costumam se reunir, me reuni com a grande seita, e comecei a tomar o remédio para a timidez que sempre me ajuda a melhorar minha transformação, lembrei-me de como a certo tempo atrás o gosto acre deste remédio de cevada me incomodava e hoje me da apenas prazer, tomei porções cavalares deste remédio enquanto a transformação aparecia, lembro-me apenas do gosto, hora acre de cevada, hora azedo de bile. Pronto a transformação estava completa.

Agora eu era apenas um animal, só tinha em minha mente a necessidade do ato que perpetua a espécie, a vontade do prazer, justamente daquele que mais me alivia a dor, havia me tornado outra vez, um animal, escolhi a parceira de espécie, não aquela com melhores genes, apenas aquela que não me daria trabalho, abordei, nos cheiramos, grunimos frases ininteligíveis, e ela me acompanhou até meu nicho, meu microcosmo, minha gruta, onde podíamos ser nós mesmos. Ah! O prazer do coito, como rejuvenesce, não só o individuo como a toda espécie, a partir desse ponto, a memória falha, o animal não lembra, existem apenas aqueles 5 segundos de Nirvana total e completo e logo após tudo se apaga, se volta a ser apenas mais um, mais um Homo Sapiens Sapiens, com suas vãs filosofias, ideologias e se esquece que antes de tudo se é muito mais humano quando transformado em uma bela quinta feira, do que no resto da vã semana, mas devemos nos manter tranqüilos, outras virão, se Santo Expedito e seu belo calendário lunar assim o desejar.

Princesas

A cada reino que passo,

A cada caminho que traço,

Encontro mulheres feitas de arte,

Belezas por toda a parte.


Vejo a imagem do céu,

Pelo rosto da italiana,

Ah! Perfeita princesa Giuliana,

Coube a ti me ensinar,

Que a beleza se reúne às vezes,

Em um só lugar.


Vejo também,

O Perfeito afinco,

Do caráter longínquo,

Da princesa Luiza,

Ah! Minha musa mor,

Por ti já tive ardor,

Mas hoje tenho amor.

E sabes realmente qual a minha dor.


Na princesa Larissa,

Senhora de conversas infinitas.

Da capacidade de saber o que sinto,

Mesmo quando para eu mesmo minto.


Na princesa Pamela,

Grã psicóloga,

Aquela que me ensinou,

Mesmo tantas vezes sem falar,

Que apenas a mim mesmo devo venerar.


Quanto mais caminhos eu trace,

Por quantas mais pessoas eu passe,

Que vocês tenham ciência,

Que em toda minha sapienza,

As quatro marcaram seu lugar.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Céus de agosto

Um pouco de prosa, antes que a inspiração acabe.



Céu laranja que ficará gravado em meu córtex, que bom que não nasceu poeta para te exprimir, suas nuvens únicas posicionadas graças as probabilidades irreptiveis, da janela de minha casa, um lado a beleza do mar, do outro a beleza do mundo, do meu mundo, e na velocidade deste texto, mudaste outra vez ó céu, sua parsa e embriagante neblina, agora toma o horizonte e me esconde a montanha, montanha que diferente daqueles personagens do meu mundo, sente-se feliz em ser apenas a montanha que é.

Giuliana

O poeta sem musas é apenas um repentista.






Giuliana

Pergunto ao sol,

O que seria de Vinícius,

Antes que visse a paisagem do atol,


E semelhante pergunta me cabe,

O que seria de mim,

Antes que percebesse enfim,

Na beleza da mais perfeita italiana,

Que atende pela graça Giuliana,

A conspiração dos astros,

A geometria do vôo dos pássaros,

E a capacidade de aceitar um Deus?


Não exagero, nem minto,

Quando no sorriso singelo e sucinto,

Encontro inspiração para dizer,

Aponte o seu dedo e terá,

Alguém que sentirá prazer em te aquecer.


Quando foi Giuliana,

Que sua alma de criança pequena,

Vazou para o rosto de Deusa de athena?


E devolvo a gentileza,

Mas da minha tenho certeza,

Poderia se chamar “A” beleza.

Volta! (Versos Impossiveis)

Versos impossíveis


Como é complicado,
Explicar um amor inventado!
Mas se você me pedisse,
ou apenas consentisse.
Eu inventaria linguagem,
Só falando bobagem
e expressaria o que sinto por ti.

Ah! Minha justa morena,
Por ti a distância é pequena.
Por ti, só por ti.
Viajaria a prazo para o inferno,
Ou te levaria a Aspen no inverno.
E talvez te contasse o que carrego aqui.

Ah! princesa intelectual,
Por sua vontade achava o local,
Onde se encontra o famoso graal.
E por você dengosa,
Roubaria o ultimo brinco,
Que forjaram no monte Olimpo.

Mas acredito enfim,
que seja louca,
Por não ser louca,
Por mim.

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Após o período de incubação, tinha que vir algo bom não é mesmo?
Prometo voltar a 100%.
E prometo que tem coisas boas de verdade já escritas.
Abçs.

domingo, 19 de agosto de 2007

Vermelho sangue

Porque viver uma vida pacata? Relaxar?! Porque? Não existe idade para o Carpe Diem, apenas excesso de frustrações, porque as pessoas desistem de viver com intensidade? Deixam de lado o que lhes é mais precioso, elas mesmas. Todos nascemos para morrer e apenas o que me interessa é o recheio; não a espessura deste, mas o sabor, os melhores são os salgado pelas lágrimas, ou ácidos pela bile, não me venha com nada doce, nada sem sal, apenas com o delicioso sabor escatológico de uma vida bem vivida.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Pudenda Origo

OK, tirando algum católico maníaco de praxe, acreditamos que viemos de uma espécie de Ameba, assim como toda e qualquer outra coisa viva que exista no planeta, isso é absolutamente maravilhoso, mas também é uma bosta, olha como somos petulantes, nunca vi uma samambaia ou um veado (tirando os padres pedófilos) inventarem um Deus, nunca vi uma garça matar outra porque esta não acreditava no mesmo Deus inventado, as baleias não acham que o universo foi criado apenas para si, os alces não tem polegar opositor, mas também não se preocupam com a morte mais do que seu instinto manda, você não pode ameaçar alce com palavras. Pensando melhor esse texto deveria chamar Pudenda Extremitas, sendo que atualmente sou mais admirador das amebas.

Oque temos de mais? Aviões que voam em Mach 7? para que essa porra funciona se não conseguimos ser felizes em tempo integral? Mas aprendemos que somos oque somos porque temos o polegar opositor e a consciência, se tivéssemos chifres e a consciência daria na mesma, só adaptaríamos o mundo para nossas necessidades e depois imaginaríamos que ele já era assim. Se eu pudesse escolher entre alguma ferramenta, preferiria ter asas e caso não pudesse livrar a raça humana da consciência, pelo menos não teríamos Congonhas.

Antítese: O Nirvana Zen-Budista, explicado por um tecnocrata

Primeiramente gostaria de explicar os hiatos entre os Posts, estou sem computador em casa, mas continuo escrevendo num caderno que eu apelidei de Pudenda Origo, assim que eu tiver meu computador de volta, despejarei aqui os textos, isso deve acontecer no começo de agosto, agora, vamos ao que interessa:


Porra, oque ta acontecendo? Tão tentando convergir a ciência com a religião? Não que aquela porra louquisse de física quântica não me agrade, mas me cheira a hipocrisia, alguém de avental branco diante de uma caralhada de contas falando em Deus e algumas vezes o deus, digo, Deus dos monótonos, ops, monoteístas, os cientistaszinhos tendo fé que o átomo desaparece e aparece em alguma outra dimensão em que existem outros cientistazinhos dizendo a mesma coisa, não que eles não consigam explicar, mas a explicação me parece um tanto acid-head, oque não seria uma grande surpresa, sendo que acredito que a maioria dos cientistazinhos saiba como sinterizar o filho do Hoffman em casa.E também sobre a explicação com 19 anos já entendi que basta um pouco de discurso, para se explicar qualquer porra, incluindo, mas não unicamente o porque de tacar bombas na cabeça de outros seres humanos, a alguns dias atrás fiquei imaginando como um tecnocrata explicaria o Nirvana Zen-Budistas oque me garantiu boas risadas, deixe me explicar um pouco dessa teoria:

Concordamos pelos moldes da física atual que segundo Einstein o tempo-espaço são infinitos e que a força é finita, ou seja o único jeito de completar o tempo com ações é repetindo-as, então ou estamos vivendo na única vez em que a força está presente e em breve tudo vai parar, ou tudo irá se repetir, pela probabilidade vamos tomar a segunda opção, então hipoteticamente iremos ressuscitar, sendo nós mesmos nas próximas vidas, até ai o Nirvana e a física quântica batem, mas o Nirvana é ressuscitar várias vezes até nos tornarmos absolutamente felizes, sendo assim, a única opção que eu vejo, é absolutamente hilária, viveremos a mesma vida, eu sei isso não é engraçado, pelo menos para a maioria, então o único jeito de encaixar as coisas é o seguinte, ficaremos cada vez mais bobos, rindo cada vez mais das bostas que nos acontecem, o caminho da humanidade é a idiotice completa, essa é a parte engraçada, e se querem saber minha humilde opinião, estamos no caminho certo.

terça-feira, 3 de julho de 2007

Conselhos

Parem de usar suas vidas para jogos e raciocínios lógicos! Parem de deixar as oportunidades passarem, como se elas ou a vida fossem vir e durar para sempre! Parem de procurar o sentido de tudo! Parem de se deixar levar, leve a si mesmo! Parem de achar que a culpa é sempre dos outros! Você é apenas problema seu.

Não ignore suas próprias experiências, se deixando levar por conselhos alheios! Não obedeçam ordens! Somente as minhas, mesmo que nem eu consiga. Você é a pessoa mais importante de mundo. Não gaste seu tempo querendo se envolver na vida alheia! Não deixem que se envolvam nas suas! Seja absolutamente irresponsável, sempre! Ou sempre que puder!

Conselhos existem de dois tipos, os óbvios, que qualquer imbecil pensaria e que repeti-los é apenas um desperdício de saliva e aqueles que são apenas sensatos, que vem contra os sentimentos e de tão sensatos, é descabido segui-los. E finalmente saiba que seguir um conselho no lugar da sua própria vontade, é fazer algo que nunca ninguém irá se responsabilizar por, enfim, deixe os conselhos sensatos, para as pessoas sensatas e sem-sal, eles combinam melhor.

segunda-feira, 2 de julho de 2007

Jogo da vida

Bukowski (de novo ele…) era fã do turfe, eu gosto de poker, não tanto e nem jogo tão bem ou tenho tantas táticas, mas à merda, também não escrevo tão bem, e assim como quem leu as ejaculações, os capitães, entre outros nomes criativos do nossa alcoólico buk, viu algumas metáforas com os cavalinhos, vou fazer as minhas usando os reis de paus como coadjuvantes e a emoção de perder muito mais do que ganhar como o personagem principal:

A vida funciona mais ou menos como um WSOP*, entram 200000 pessoas querendo mostrar que são melhores do que todas as outras, algumas tem real habilidade, estão jantando todas as fichas porque sabem fazer aquilo, outras são uns bastardos sortudos, estão no topo por mero acaso, mera probabilidade e obviamente tem um monte de babacas que só faltam pendurar melancias no pescoço para poder aparecer. Infelizmente conheço pessoas dos três grupos, infelizmente porque preferia não conhecer ninguém.

Falei apenas desses três grupos porque mesmo segundo Napoleão, os derrotados não ficam na história, só em pequenos asteriscos nos anais de qualquer coisa, porém a graça maior em tudo isso é que você só vai ao topo para bater mais forte contra o chão, se o seu floppy for bom, pode ter certeza que o river vai quebrar as suas pernas.

Não escrevo nada sem ser por experiência própria, primeiro porque não tenho a capacidade de tamanho cinismo e porque não sou tão louco assim, ultimamente vejo várias vezes o floppy vir ao meu favor, o turn me mostrar que eu posso me fuder em grande escala, e o river comprovar essa previsão.

E mesmo quando eu ganho, se eu parar para pensar de verdade, tem alguém ganhando em dobro, alguém que esta montado em mim, alguém que não importa o que aconteça, já é dono das minhas fichas, alguém que não precisa nem jogar, no Poker, é o famoso a banca sempre leva e nessa situação percebo o meu verdadeiro mal, eu penso de mais.

*WSOP = World Series Of Poker, o campeonato mundial.

sábado, 30 de junho de 2007

Discuto sim!

Primeramente tenho que dizer que já to bastante assustado com as proporções que esse blog tomou, 7 comentários, 2 de desconhecidos em um único texto dum blog que servia à priore como coleção pessoal, mesmo eu não fazendo o mínimo esforço para mante-lo assim.

Citando a mim mesmo, “não estou aqui para ficar me explicando”, mas já que houveram tantos comentários vou conceder um pouco de interatividade, não adianta me dizer que religião, política e outras coisas que incomodam não se discutem, porque sempre gostei muito de incomodar, de dar chutes nos sacos, e de criar grandes polemicas, mas não era o caso do ultimo texto, ali não estava criticando religião e sim o modo de encara-la, respondendo linearmente, primeiro ao Guará e a Larissa, Copérnico não acreditava no metafórico Deus barbudo sentado na cadeira de mogno, que eu citei no texto, tanto que esse Deus falava que a Terra era plana e o Sol orbitava em torno dela, Darvin também não acreditava nele, ele percebeu que não fomos criados a imagem e semelhança desse Deus a não ser que em primeiro caso ele fosse uma Ameba, o que diga-se de passagem explicaria muitas coisas para mim.

Ao Mevh quero agradecer por apreciar meu blog, mesmo sem me conhecer e me desculpar pois vou voltar a tocar nesse assunto quantas vezes eu achar nescessário, pois ele traz bastante discussão e sem isso, oxigênio e alimento eu não vivo e obrigado mesmo de gastar seu tempo aqui comigo.

Ao Sealopra, um muitíssimo obrigado, eu tava numa grande fossa novamente quando li o comentário dele, e consegui gargalhar e desconfio que mesmo se estivesse condenado a forca, iria fazer o mesmo.

E ao Pedro, sem pederastia, mas gostaria de ter metade do seu intelecto, e te adulo de verdade.

Hoje vai ter outro texto já que esse foi apenas um pouco de interatividade com aqueles que se dedicam a ler isso aqui.

Abçs.

segunda-feira, 25 de junho de 2007

Dogmatismo

Dedico esse texto ao senhor Euclides, meu prezado (ironia³) sogro.

Tenho uma série de perguntas que martelam minha cabeça, porque seguir hoje em dia os moralismos e dogmatismos? Porque ter uma maldita mente quadrada, que impede que você e as pessoas próximas tirem o melhor da vida? Porque ver todo o planeta como errado? Ver aqueles que curtem a vida ao extremo, que praticam um bom sexo à la carte, como abortos humanos? Como eles fazem para não perceber que cada ser humano deve ter autonomia sobre sua própria existência?

Esses seres dogmáticos fecham os olhos para quase todas as experiências da vida, quando nascem já estão fadados ao fracasso como ser humano, como matéria mutável, só vão fazer tudo exatamente como manda o script, acho que nesse ponto lembramos dos nossos queridos hereges, todos morrendo queimados, se não fossem eles, ainda viveríamos na Terra quadrada, não teríamos nenhuma biotecnologia e acreditaríamos em um Deus barbudo, sentado em um trono de mogno, abrindo mares e mandando a peste contra os egípcios (esse deus com D maiúsculo, macho pra cacete!), se você acredita em algum desses supra-citados, ou em coelhinho da Páscoa, fada do dente e papai noel e já tiver mais de uma década de vida. Te convido a fechar esse blog e nunca mais voltar a abri-lo, ou melhor:

Pegue um dos lados do seu sinto, amarre na viga mestre da sua casa, de um laço na outra extremidade e passe-o em volta do pescoço, tudo isso em uma altura q seus pés não alcancem o chão, tire toda a sustentação sem ser o cinto e espere algo em torno de 10 minutos, você provavelmente vai estar morto quando isso terminar, mas não fique triste, você não iria mudar realmente as coisas para ninguém...

domingo, 24 de junho de 2007

Morte prematura

Vamos lá, mesmo achando que os bons textos são os escritos quando se está triste e a boa pizza é a de aliche, convivo com aqueles que gostam de calabresa, então vamos tentar produzir algo.

Resolvi escrever sobre como as pessoas morrem, vou tentar abordar isso pela longevidade cronológica:

Primeiramente o esperma seco, ou o óvulo no absorvente, não é considerado morte pelos padrões atuais, mas não vejo muita diferença, nesse caso a vida e a oportunidade perdida existem, quem conseguirá me convencer que espermatozóide na camisinha com espermicida não daria um grande poeta ou o responsável pela cura do câncer? Mas tudo bem, este poderia criar também um novo corrupto, ou um novo sociopata, ai já vai para o moralismo de cada um.

Em segundo lugar, o aborto espontâneo ou não, com as mesmas possibilidades de ser algo que eu ou você.

Nesse ponto imagino a vida breve, a vida cancelada, o bebe que morre de maus tratos, de inanição, aquelas criancinhas africanas que morrem de fome, enquanto como minha pizza de aliche (e vocês a de calabresa), preciso confessar que isso já me incomodou mais, hoje acho que já que não fiquei louco, não me importo muito com eles.

Agora é a vez dos adolescentes que morrem de overdose, curtiram a vida até o ponto em que as coisas se reverteram, que a virtude virou vício, que a falta de moralismos, de dogmas, a cabeça aberta, viraram auto-destruição, esses estão mortos, mas pelo menos andaram durante um tempo na forma Trainspotiniana de ser, não mudaram o mundo, mas a boa pergunta é, quem conseguiu?

Temos os adultos que morreram de ataque cardíaco, graças a alguma compulção, talvez a de acumular riquezas, talvez por nunca conseguir alcançar o objetivo ilusório que os deixariam realmente felizes, tenho uma grande pena do segundo grupo, eles são os burros que a vida inteira perseguiram a cenoura pendurada, não perceberam que cada vez ela se afastava mais, mas hoje jazem em paz.

E aqueles adultos, que morrem de enfisema, ou de câncer, de insuficiência respiratória, ou até mesmo de ataque cardíaco, que ficaram a vida inteira sem a intensidade, viram os dias passarem atrás de uma tela de televisão, entre um jogo de futebol e outro, em um emprego medíocre, entre uma cerveja e outra, sem a variedade, esses na verdade viveram um dia só, um dia que se repetiu e se repetiu e se repetiu, num loop infinito, infinito até o fim do personagem, respeitando a ordem do meu texto deveria coloca-los após os abortos, mas deixa para lá, depois arrumo isso.

Temos ainda os velhacos que morreram após alguns sintomas de Alzheimer, não tem mais perspectiva, só existem porque tem alguma família que insiste em rega-los que nem uma samambaia na sala, vivem a memória, a memória dos outros, já que a deles foi perdida, são apenas um obelisco, algo que mostra como as vezes a morte esta realmente perto de todos, mas que as vezes é cruel de mais, esse ultimo grupo vivem graças a uma legislação sem piedade, vivem não, apenas existem, como carapaça, aquilo que chamamos de alma, essência, ou qualquer sinônimo já nas existe ali.

E o ultimo grupo, aqueles que já perderam a carapaça, ou não, mas que nunca deixarão de existir; no imaginário popular, na memória geral, aqueles que parafraseando o grande publicitário autor das campanhas da Jonnhy Walker: Fez ao menos, uma coisa notável.

Geração Prozac

Aqui vai uma explicação para quem criou o curto vício (ou virtude, quem sou eu para dizer) de ler esse blog, a explicação do porque eu parei de escrever, todos sabem quem quando se está deprimido a comunicação melhora através da arte; escrita, pintura, música. O motivo que a freqüência de textos diminuíram nesse blog é que não estou mais na fossa, não que eu tenha virado adepto do Prozac, longe de mim, ainda inocentemente acredito nas coisas verdadeiras, então minha melhora tem nome: Camila. Andei pensando porque as pessoas se comunicam melhor quando estão com problemas? A única resposta decente para este dilema explico a seguir:

O ser humano como bom filho da puta que é segue a seguinte linha de raciocínio, quando estou deprimido a felicidade me incomoda, então vou passar toda minha acidez, todo meu cinismo para o máximo de pessoas que eu conseguir, por isso escrever na fossa faz tão bem, exemplos disso vejo vários, o rejeitado do Shakespeare, que por frustrações varias, escrevia tão bem sobre amor, o fudido do Bukowski, que depois de uma vida de merda, além de virar alcoólatra, virou o melhor poeta e contista de quem tenho nota, o cocamaníaco do Fante que teve outra vida desgraçada e virou um grande romancista e a lista segue solta, os mais letrados leitores conseguirão muitos outros exemplos.

O que aconteceria, se Shakespeare, em vez de frustrado fizesse frente a Don Juan de Marco, obviamente teríamos perdidos grandes livros e se o Bukowski tivesse nascido com um padrinho rico, que lhe pagasse a faculdade de jornalismo, nunca poderíamos ler contos como “O Cobertor” e “O grande rebu da maconha”, além das poesias, se Augusto dos Anjos não tivesse se frustrado nenhuma vez, nunca pensaríamos em escarrar nas bocas que nos beijam.

Eu tive minha curta fase de fossa completa, imitando o alcoolismo do Bukowski, as frustrações do Shakespeare e alguns feitos do Fante, porém agora, não estou mais deprimido e mesmo a depressão sendo absolutamente romântica, deixo-a para aqueles que nasceram fudidos, com eles já não me importo mais, não jogo mais no mesmo time. Minha acidez morreu, podemos dizer que até prematuramente, mas espero que ela continue enterrada e os antigos companheiros do time depressivo que me perdoem, mas não chego nem a despreza-los já que para isso deveria ao menos pensar neles.

Com esse parágrafo me despeço dos meus leitores, até a próxima bad trip e que isso demore MUITO!

terça-feira, 19 de junho de 2007

Forjado

Eu fui forjado, como toda boa arma, na caldeira mais quente, sobre o peso de um pesado martelo, cada pancada, um aprendizado, algo que iria me dar forma, marteladas fortíssimas sempre, mas sou feito de um bom metal e agora, saiu da forja, não posso mais ser fortemente modificado e agora, nada mais entra em meu caminho sem ser cortado, do metal bruto, ao ferro fundido, até formar a mais brilhante espada.

Hoje tenho dois lados, o frio, cortante, voraz, cruel, mortal e o lado incapaz de ferir quem estiver do lado certo da lamina, ainda caloroso, brilhante, maravilhoso.

Meu segredo é simples, observe, aprenda como a arma funciona e se mantenha do lado inofensivo da lâmina, jamais ela irá feri-lo.

Aloha

quinta-feira, 14 de junho de 2007

Mulheres Psicodélicas

Psicadélico: do Gr. psyché, alma + dêlos, claro, evidente, adj., designativo do estado psíquico que resulta da absorção de alucinogénios; relativo à arte concebida sob este estado.

algo com poder maior de tornar evidente as almas masculinas do que uma formosa e encantadora mulher? Existem diferentes tipos de drogas, como existem diferentes tipos de mulheres, como não conheço todas as drogas nem todas as mulheres vou fazer a comparação dentre as melhoes que eu conheço.

Luiza, o belo álcool, minha droga preferida, capaz de arrancar a verdade dos seres humanos, criando ressacas morais, inebriante, desbaratinante, desnorteante, um belo dia com ela causa uma ressaca que transtorna. No dia seguinte sentimos a dor de cabeça, por não termos mais certeza se estamos certos, sentimos a boca seca, pois queremos mais e o cansaço físico pois ninguém agüenta a sua intensidade.

Pamella, a conturbada maconha, onde o máximo prazer é a ilegalidade, a necessidade do escondido, a que faz sua mente rodar, a que dentre todas as outras mais causa alucinações, a que não é verídica, dona de seguidos sentimentos inverdadeiros, se tornando assim absolutamente perigosa, não se brinca com ela, só podemos admirara-la.

Larissa, o amor, pois é, considero também o amor droga, a que vitimiza mais, a com maior numero de viciados, o bom amor é ciumento, quer o alvo só para si; Mas como é lindo o verdadeiro amor, assim como a Larissa. É capaz mais do que tudo de tirar o sono, é aquela pela qual se decora poemas, e que se vê a representação nos poemas, é a síntese de Ofélia, de Julieta e das grandes musas shakespearianas, é aquilo que você não se sente completo até ter, e quando tem sempre quer mais.

Esse pequeno texto é para as minhas amigas, todas as três, responsáveis pela maior parte da minha atual construção. Amo as três, o seus dogmas, as suas vontades inexplicáveis e as suas grandes cabeças.

Aloha!.

Prólogo

Pretendo usar esse blog para fazer com que alguns textos que resolvi escrever fiquem mais disponíveis, para aqueles que se interessam, e dedico ele ao meus amigos, não a todos, mas só aqueles que são sempre fieis e que tenho certeza poder sempre chamar de meus amigos, portanto esse blog é tanto para às pessoas que marcaram como amigos, que a qualquer momento poderiam ser participantes ilustres da minha vida, mas no momento não o são, como que para aqueles que continuam a me marcar a cada dia.

Um pouco do que escrevi dou a eles:

“Há também aqueles amigos que tentam passar por nossas vidas, tentam sumir, mas a eles só lhe pertencem o corpo, a alma já nos foi doada, já se fundiu a nossa, dela já temos a posse quando o chamamos pela primeira vez, amigos.”

Roubo este trecho de um texto que dei para minha amiga, Luiza.