sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Em busca da felicidade

Já escutei e mais de uma vez que a felicidade é o destino que obviamente todos deviam buscar, mais uma vez desafiando o óbvio em busca do mais óbvio, começo a digitar.
Essa frase citada já fez muito sentido, mas assim como qualquer idéia viva, o sentido evolui, após viajar o que viajei, em todos sentidos físicos e metafísicos, cheguei a uma conclusão mais óbvia, os caminhos interessam, os destinos são apenas metade e uma metade menor que um meio, são metades da nomenclatura, como Barcelona-Cairo ou fissura-UFSC, as vezes as delícias estão no caminho de volta, mas na maioria delas o percurso é muito mais interessante, hoje munido daquilo que para um físico seria ciência de foguetes, entendo que a felicidade só interessa quando preenche e não quando é uma borda intangível.
O Carpe Diem funciona pois preenche cada dia, cada segundo, mas o mesmo perde o sentido sem um destino.
Hoje arrisco dizer que o caminho mais curto entre dois pontos não é o reto, e sim um caminhar agradável em um parque, ziguezagueante, a ébrea sobriedade que nos permite escolher um próximo passo, parco, torto, porém alegre e objetivado no óbvio.

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