Se todo mundo lesse aquilo que li,
Se todos vivessem aquilo que vivi,
A vida era reta. Eu teria certeza do certo,
A verdade discreta seria de certo concreta.
Teríamos na meta, a nova verdade vertente,
Com o grito eloqüente, confuso e profundo,
Exterminaríamos o imundo, o profano, o infeliz,
Assim que me diz, o autor oriundo do velho ano.
Mas não leviano, a crise da diferença que causaria,
Eu lhe diria, que leia, o que eu não li, e o que não escrevi,
Assim quem sabe, saia finalmente de onde não saí.
Foges de ti, você não sabe o que faz, nem você nem
Os seus iguais, não sorri, não chorais, pois aqueles quais,
Seus iguais, morreram sem saber, seus profundos ideais.
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