terça-feira, 6 de maio de 2008

Sinto muito

Não se pode querer que se sinta,
Por que se sente por se sentir,
Não sentimos apenas o que convir,
A verdade do peito não é sucinta.

Jamais haverá quem a desminta,
Jamais haverá quem não a sinta,
Haverá sim quem por pleno pudor,
Ou ainda mesmo por secreto amor.

Decida esconde-la, a verdade faceira,
Quem sabe por aquele trauma anterior,
Que nos faz, todos, abdicar do torpor.


E do peito aberto, jamais minto,
E como um quase extinto caçador,
Apenas sinto, sinto, SINTO.

3 comentários:

Anônimo disse...

Fodaa!!!!!a

É a velha história do 'não tem o que comentar'. E nem é cliche.
É escrever bem, mesmo.
Tu tá cada vez mais foda!!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

É, eu sempre soube que "sentir" é relativo.
Belas palavras amigo!!
beijos!