segunda-feira, 12 de maio de 2008

Urro

O corpo em solo ermo, sem medida sem termo.

Inconsciente e tremulo, quase morto e apático.

Gritante decadência, que tem com a mídia indiferença.

E no corpo idiossincrático, versátil e caustico,


Caido no carpete, da sala suja. Na mão o canivete,

E dentro da esquete, o sangue grosso e escuro,

Escorre sobre o muro, das barreiras desiguais.

Tem verdades as quais, solta em gritado sussurro,


Mais ainda em alto urro, que talvez, o carpete

E mais ainda o canivete, somente saberão.

Porém agora e então, deitado no espaço,


Gélido e estático, encontra-se o Humano,

Das idéias soberano, que por suprema humildade

Cometeu a atrocidade, de fechar seu próprio pano.

2 comentários:

Felipe Castilho disse...

Arrisco a dizer que voce me conhece o bem suficiente pra saber que o tema não me toca, e que o ultimo paragrafo votarei como melhor!
Abraços

rê pqnininha disse...

adoreii...tudo bem que nos tivemos caminhos diferentes no poema....mas essas interpretacoes que mostram as mil fases da poesia!
Beijos!