O corpo em solo ermo, sem medida sem termo.
Inconsciente e tremulo, quase morto e apático.
Gritante decadência, que tem com a mídia indiferença.
E no corpo idiossincrático, versátil e caustico,
Caido no carpete, da sala suja. Na mão o canivete,
E dentro da esquete, o sangue grosso e escuro,
Escorre sobre o muro, das barreiras desiguais.
Tem verdades as quais, solta em gritado sussurro,
Mais ainda em alto urro, que talvez, o carpete
E mais ainda o canivete, somente saberão.
Porém agora e então, deitado no espaço,
Gélido e estático, encontra-se o Humano,
Das idéias soberano, que por suprema humildade
Cometeu a atrocidade, de fechar seu próprio pano.
2 comentários:
Arrisco a dizer que voce me conhece o bem suficiente pra saber que o tema não me toca, e que o ultimo paragrafo votarei como melhor!
Abraços
adoreii...tudo bem que nos tivemos caminhos diferentes no poema....mas essas interpretacoes que mostram as mil fases da poesia!
Beijos!
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