sábado, 12 de abril de 2008

Silêncio!

Linhas vagas e dúbias, verdades plenas que me dão pena, daquele que plenamente escolheu ser o carrasco, quem é você? Sem ser meu reflexo? Como me avalia, sendo que me influencia? Sou tão louco, ou tão lúcido quanto tua exigência, sou o que queres de mim, você é a falha, assim como eu sou a tua, assuma tua gama de verdades e preconceitos, assuma tua vida medíocre, de alguém que só irá perder, mesmo quando estiver sempre ganhando, de alguém que sofrerá a cada novo objetivo conquistado, essa é tua sina, essa é a arma apontada para tua cara, com o gatilho sendo pressionado a cada instante um pouco mais, até o Cleck! Até o Pum! Até o Plaft! Viva a onomatopéia metafórica do seu, digo, nosso nefasto fim.

Um comentário:

MEVH disse...

Cada um interpreta de uma maneira diferente, talvez pela fase que esteja passando. Pra mim o mais óbvio, lutar para ser alguém que não é e se torturar por não ser nenhum dos dois. Paz interior? Não, conflito pós-juvenil que te faz lapidar uma imagem para os outros e se arrasta na vida de pessoas altamente persuasíveis. É, ser você mesmo também não é fácil, mas a “glória da derrota” por ter tentado te fortalecerá sempre com superioridade e pelo menos você e seu outro eu não precisarão puxar o gatilho.